Frio
Mas não é um frio qualquer. É aquele frio da solidão, do abandono...
- Sim, sempre que precisares estarei aqui. - disse a rapariga enquando se abraçavam.
- Eu gostava de acreditar nisso, mas sei que não será assim. Tu és um anjo. Eu sou mais um insignificante mortal. - repondeu-lhe o rapaz, triste, já com uma lágrima no olho.
Pela cara dela, pura, linda, de seda, escorreu uma cistalina lágrima de saudade. Ele tinha razão!
Ela esfumou-se no ar e ele sentiu que nunca mais seria o mesmo...
Também a lágrima dele viveu!